Quando vamos mobiliar um ambiente, nossas expectativas são grandes, aguardamos ansiosamente o resultado final: a beleza e a funcionalidade. Mas, muitas vezes, não fazemos ideia de quais produtos e acessórios são utilizados para que possamos usufruir confortavelmente daquele móvel.

Tão importante quanto um projeto com design bonito e funcional são as ferragens nele aplicadas. São elas as responsáveis por fazer o mobiliário prático, versátil e agradável de manusear.

E com essa busca incessante por conforto e qualidade, a variedade de peças com diversas tecnologias pode gerar dúvidas na hora de escolher.

Para acertar na ferragem é preciso, em primeiro lugar, saber os tipos de ferragens existentes. Depois, entender em qual móvel será aplicada, como será utilizada e o investimento disponível.

Dentre os problemas relatados pelo consumidor após alguns anos de uso de seu móvel é o travamento ou a dificuldade em abrir portas e gavetas. Ou então, alguns acessórios que se desprendem do armário. Isto é resultado de uma ferragem inadequada.

Mas afinal! O que pode ser considerado ferragem em um projeto de marcenaria?

Pode-se dizer que as ferragens estão divididas em dois segmentos:

Ferragens técnicas:

Articuladores, Corrediças, Pastas suspensas, Dispositivos de Montagem, Buchas, Dobradiças, Fechaduras e fechos para móveis, Sistemas de porta de correr, Suportes, Pistões e trilhos.

Ferragens decorativas:

Aramados, Puxadores, Rodízios, Organizadores, Pés e Iluminação.

Pode-se dizer que ferragens é tudo o que está empregado em um móvel e que não é feito de madeira.

Quando você solicita um projeto, geralmente, o marceneiro indica o melhor tipo de ferragem para garantir a qualidade e a funcionalidade do móvel. Assim como indica alguns acessórios e aramados para incrementar o projeto.

A decisão final de qual aplicar é do consumidor. Existem as mais simples que exercem apenas a função a qual foi destinada, como existem as mais sofisticadas, que agregam funcionalidade e também valor:

Fechamento e funcionamento silencioso – Há peças que possuem um sistema adaptado para não fazer barulho, evitando rangidos, a exemplo das corrediças com amortecedores.

Peças funcionais que podem ser embutidas – Uma dica é projetar o móvel já pensando em aramados embutidos como: lixeira, porta-latas, escorredor de louça, entre outros aramados.

Organizadores internos que aproveitem o espaço – São práticos e devem ter divisões proporcionais ao tamanho do armário, devendo ainda ser resistentes ao peso que suportarão, para evitar problemas futuros, como por exemplo, os porta-divisores de talheres.

Ferragens com amortecimento – Ideal para portas e gavetas de uso contínuo, evita o desgaste da peça e aumenta a durabilidade do móvel. Você pode utilizar corrediça, dobradiça ou sistemas de gavetas.

Qual o valor representado pelas ferragens no preço de um planejado?

A escolha correta das ferragens e acessórios é muito importante, pois eles representam cerca de 30% a 40% do valor total do móvel.

O mercado dispõe de produtos nacionais e importados o que causa uma grande variação de preços. Sendo assim, é importante avaliar bem sua aplicação, pois o que parece ser uma economia hoje, pode vir a ser uma desvantagem futura, se por exemplo um suporte usado não aguentar o peso ou se o trilho da gaveta emperrar a toda hora.

Os profissionais de marcenaria saberão dizer as diferenças de qualidade das ferragens e sinalizar o momento ideal de investir mais ou menos. Cuidado com a economia! Se precisar, indicamos profissionais parceiros!